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Ensaios sobre a economia da saúde

O objetivo deste projeto é desenvolver uma série de estudos sobre economia da saúde no Brasil, investigando os impactos econômicos de problemas de saúde, assim como explorar questões relacionadas ao financiamento da saúde pública. Serão analisadas questões relacionadas à saúde no trabalho, importância da atividade física, impacto da tecnologia e inovação, saúde e desenvolvimento econômico, processo de envelhecimento humano na economia, doenças crônicas dentre outras questões relacionadas à economia da saúde. Espera-se com a execução deste projeto gerar estudos que permitam uma compreensão abrangente da economia da saúde, baseada em evidências, para a formulação de políticas públicas mais eficazes, contribuindo para a sustentabilidade e melhoria do sistema de saúde e da avaliação de saúde dos brasileiros.

 


Os determinantes da evasão universitária

Descrição: A alta evasão é um dos problemas característicos observados nos cursos de Ensino Superior. Trata-se de uma realidade presente em todas as áreas do conhecimento e particularmente presente em alguns cursos de graduação. A decisão de abandonar um curso de Ensino Superior em uma Universidade Pública pode gerar problemas no âmbito público, como a elevação do gasto por aluno dentro da Universidade, assim como no âmbito privado, reduzindo o salário futuro médio do aluno evadido. Nesse contexto, este projeto tem como objetivo analisar quais variáveis influenciam na decisão do aluno de evadir do ensino superior universitário na Universidade Federal de Goiás. Com essas informações, este projeto também irá propor ações a fim de reduzir o número de evasão dos discentes do curso de Administração da Unidade Acadêmica Especial de Ciências Sociais Aplicadas - Câmpus Goiás. Para atingir este objetivo, serão utilizados os microdados do Censo da Educação Superior, do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Além disso, serão utilizados dados disponibilizados pela própria UFG. Os resultados obtidos poderão ser analisados de forma contínua no curso, de modo a se avaliar a efetividade das intervenções propostas.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

 


Os efeitos do Fundo de Participação Municipal sobre as receitas e despesas dos municípios

Os gastos públicos podem ser considerados o principal meio de atuação do governo. É o mecanismo utilizado para criar as prioridades no que se refere à prestação dos serviços públicos e dos investimentos a serem realizados (RIANI, 2017). Os gastos governamentais têm aumentado de forma significativa nas últimas décadas na maioria dos países do mundo. Em especial, destaca-se o Brasil, em que elevado aumento foi verificado, passando de 22,60 em 1980 para 38,90 em 2013, um aumento de 16,30 pontos percentuais em relação ao PIB (RIANI, 2017). Dada a natureza federativa do Estado no Brasil, faz-se necessário distribuir os impostos arrecadados a nível federal para as esferas estaduais e municipais.Na esfera municipal, observou-se nas últimas décadas um aumento substancial na quantidade de novos municípios, em que, em 1980, existiam 3.991 municípios, passando para 5.507 em 2000, ou seja, houve um acréscimo de 1.516 novos municípios nesse período em todo o país.Um dos motivos para o aumento dos pequenos municípios nas últimas décadas é o grande incentivo gerado por meio de repasses governamentais, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) (RODRIGUES et al., 2019). Os municípios menos populosos são favorecidos no recebimento do FPM per capita em relação aos mais populosos e, em geral, tornam-se dependentes de transferências intragovernamentais (RODRIGUES et al., 2019; FAVATO; TOLEDO, 2017). O projeto busca analisar o efeito do Fundo de Participação Municipal sobre a arrecadação dos municípios no Brasil. Para alcançar este objetivo, pretende-se utilizar um modelo de Regressão com Dados em Painel para todos os municípios no Brasil entre o período de 2013 a 2019.

 


O preço da cesta básica no município de Goiás (GO)

Em 2024, o salário-mínimo foi reajustado para R$1.412. No entanto, o salário-mínimo necessário para atender as condições básicas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, do morador e de sua família, é de R$6.723. Em outras palavras, o salário-mínimo em 2024 representa apenas cerca de 21 do salário-mínimo necessário (DIEESE, 2024a). Essa situação é particularmente preocupante devido ao fato de a maior parte dos custos dos trabalhadores de baixa renda ser com alimentação, produtos que tiveram um aumento de preço muito significativos nos últimos anos. Dados do DIEESE (2024b) mostram que o valor da cesta básica em Goiânia se elevou em 105 de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2024, enquanto a inflação, no mesmo período, medida pelo IPCA, foi de 65,50, prejudicando, principalmente, as famílias com vulnerabilidade econômica. Trata-se de uma questão especialmente problemática em pequenos municípios, que possuem uma grande assimetria de preços, em que os consumidores não possuem amplo acesso aos preços dos produtos.